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Sequestro



Nas asas de uma gaivota,

Fui arrebatado.


Silencioso… fui levado,

Num único golpe,

Sem compaixão.


Há muito tempo, eu me escondia,

Dentro de uma concha.


Ela alçou voo bem alto,

Sem piedade,

E me lançou lá de cima.

Despedaçado, caí.


Agora, sigo pelos mares,

Em incontáveis pedaços,

Recompondo-me,

Até o próximo sequestro.


Por Zito Camillo

 
 
 

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